Idades de meteoritos – bem como de rochas antigas e peças arqueológicas, por exemplo – são medidas usando ‘relógios’ radioativos. Alguns elementos químicos apresentam-se com pequenas variações do número de nêutrons no núcleo. São os chamados isótopos. Alguns isótopos são estáveis e podem sobreviver intactos indefinidamente. Porém, outros são radioativos e se desintegram com o passar do tempo. Esses isótopos-pai dão origem aos isótopos-filho ou mesmo a elementos químicos diferentes. Podemos determinar com muita precisão o tempo que um isótopo radioativo leva para se desintegrar. Assim, dependendo da quantidade de isótopos-pai e isótopos-filho presentes no meteorito, podemos determinar sua idade.
Os mais comunsOs isótopos mais comumente usados para datação de rochas antigas do Sis- tema Solar são: i) o rubídio 87, que se desintegra em estrôncio 87; ii) o samário 147, que se desinte- gra em neodímio 143; iii) dois isótopos de urânio que, ao se desintegrarem, dão origem ao chumbo.
Mais antigos que rochasComo a maioria dos fragmentos meteoríticos de asteroides tem idade semelhante (em torno de 4,57 bilhões de anos, o que faz deles objetos mais antigos que qualquer rocha terrestre), estima-se que essa seja a idade do Sistema Solar e de seus planetas.