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Movimento |
Palavras-chave: Mecânica, Movimento |
Um pouco sobre a história do movimento. Na Grécia Antiga, Aristóteles defendia que existiam leis diferentes para os movimentos terrenos e celestes. No caso do movimento terreno, cada corpo tem um lugar natural, onde fica em equilíbrio (para ele equilíbrio é estar parado). Assim quando um corpo estiver fora do seu lugar natural ele tende a adquirir um movimento, de origem no próprio corpo, para que este possa voltar ao seu lugar de origem. E esse movimento é retilíneo, dirigido ou para o centro da Terra ou, ao contrário, afastando-se do centro. Assim, a pedra cai porque é pesada, pertence a terra, e o fogo sobe porque é leve e tende a ir para o céu.
Na Idade Média surgiu a teoria do Ímpeto, segundo o qual para haver movimento deve haver uma força; o movimento persiste porque essa força se incorpora ao corpo, e vai se consumindo até acabar. No século XVII, Galileu defende o movimento como um estado e não como um processo transitório que leva ao repouso. Ele acredita na teoria do Ímpeto, mas, se não houver resistência, essa força não se gasta. Neste mesmo século nasce Newton, que enuncia a Lei da Inércia: “Todo corpo permanece no seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar esse estado por forças impressas sobre ele”.
Assim, não precisamos de uma força pra manter a velocidade de um corpo e sim para mudá-lo.
Trabalhando com a tirinha: o professor pode aproveitar a tirinha como exemplo e para pedir aos alunos que enumerem outras brincadeiras em que vêm claramente o envolvimento da Física. Exemplos: peão, carrinho, carrinho bate-bate, montanha-russa.
O professor também pode apresentar algumas tirinhas em que encontramos brinquedos, brincadeiras e esportes que envolvem princípios da Física. Exemplos: Tirinhas 005, 012, 037, 038, 052, 073, 080, 109, 111.
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