Os filósofos gregos já tentavam definir energia como “aquilo de que são feitos todas as coisas”. Lavoisier já dizia que na natureza nade se perde, nada se cria, tudo se transforma. Apesar de ter desenvolvido essa lei para enunciar a conservação da massa, essa definição também vale para a conservação de energia, que foi enunciada por Helmholtz. O princípio de conservação de energia nos diz que em um movimento em que só atuam forças conservativas a energia mecânica (energia cinética + energia potencial gravitacional + energia potencial elástica) permanece constante. Ou seja, se não houver forças dissipativas, como o atrito, a energia se manterá constante em qualquer ponto do caminho percorrido.

O princípio de conservação da energia tem diversas aplicações práticas na tecnologia. Um exemplo são as hidrelétricas. Nas hidrelétricas o homem cria uma barreira que faz com que a água fique acumulada a uma certa altura do solo. Quando se abrem as compotas e a água é liberada de uma altura grande, sua energia potencial gravitacional que estava acumulada se transforma em energia cinética, e é essa energia cinética que move as turbinas responsáveis pela transformação da energia cinética em energia elétrica, que chega em nossas casas.

Trabalhando com a tirinha: o professor pode aproveitar a tirinha como exemplo. Fazer perguntas sobre como a energia chega em nossas casas e pedir para que eles pesquisem sobre outras tecnologias onde há conservação de energia. Essa tirinha também pode abrir uma discursão sobre a energia que é “perdida” quando as forças não são conservativas e sobre o Efeito Joule.

Para saber mais: - Fonte Boa, M. & Guimarães, L. A.; Física; São Paulo; Ed. Futura; 2004.
Para saber mais: - Ben-Dov, Yoav; Convite à Física; Rio de Janeiro; Jorge Zahar Editor; 1996.