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A evolução atômica: o átomo de Rutherford |
Palavras chaves: modelo atômico |
Em 1911, Ernest Rutherford desenvolve um modelo atômico: suas pesquisas são centradas nos chamados raios alfa, que ele projeta sobre uma finíssima folha de ouro e percebe que algumas partículas conseguem atravessá-la e outras, não. Para explicar o fenômeno, supõe que os átomos da folha não são compactos, mas divididos em duas regiões: um núcleo central, sólido, com carga positiva, e uma região periférica, carregada negativamente, onde os elétrons circulam. Seu modelo atômico é semelhante a um pequeno sistema solar, com os elétrons girando em torno do núcleo.
Com essa experiência, Rutherford também é o primeiro a comprovar a existência do núcleo atômico.
Entretanto, já se tentava desenvolver modelos atômicos desde o século IV. a.C. Os primeiros atomistas foram Demócrito e Leucipo. Eles diziam que o a matéria não era infinitamente divisível, sua menor unidade seria o átomo.
Em 1808, Dalton desenvolveu um modelo científico, em que os átomos são indivisíveis e indestrutíveis. Em 1904 Thomson detalhou seu modelo atômico, que já possuía os elétrons. Depois Rutherford melhorou o modelo de seu professor, em seu modelo a matéria já não é mais contínua. Até que Bohr utilizou as recém descobertas de Planck e enunciou que as camadas do modelo atômico de Rutherford eram quantizadas.
Trabalhando com a tirinha: O professor pode dividir a turma em pequenos grupos e fazer uma pesquisa com eles sobre a evolução dos modelos atômicos. Depois, cada grupo ficará responsável por um modelo e deverá montar uma hq sobre ele. No final, juntar todas as histórias e montar somente uma contando a história da evolução dos modelos atômicos. O professor pode também sugerir uma representação, ou seja, um grupo de alunos seriam os elétrons e os outros os prótons, e se posicionariam em um pátio como se fossem os modelos de Thomson e Rutherford. Veja a tirinha nº 126 e a animação nº 2.
Para saber mais: - Gribbin, John. Fique por dentro da Física Moderna, São Paulo, Cosac & Naifty, 2001.
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