O modelo da nebulosa protossolar visa a reproduzir as características observadas do Sistema Solar: i) todos os planetas giram em torno do Sol na mesma direção, e o Sol gira em torno de seu eixo, na direção do movimento dos planetas; ii) os planetas (exceção de Vênus e Urano) giram em torno de seu eixo nessa mesma direção; iii) as órbitas dos planetas são quase circulares e coplanares; iv) apesar de variações que dependem da distância ao Sol, todos os corpos têm composição química similar e uma única idade de solidificação (4,55 milhões de anos); v) 99,8% da massa do Sistema Solar estão concentrados no Sol.
Colapso do aglomeradoA formação do Sistema Solar pode ser descrita assim: há cerca de 4,5 bilhões de anos, um pequeno aglomerado de gás e poeira, em uma nuvem molecular gigante, começou a colapsar – talvez, devido a uma onda de choque provocada por uma supernova (explosão de estrela massiva ao final da vida). O aglomerado era formado por gás hidrogênio e hélio, bem como por pequena quantidade de elementos mais pesados, vindos de estrelas antigas.
Nasce uma estrelaCerca de 100 mil anos depois, a gravidade e a inércia haviam moldado o aglomerado em um disco achatado de material em rotação, com uma estrela nascendo em seu centro. Passados mais 50 milhões de anos, o centro dessa protoestrela era quente o suficiente para fundir núcleos de hidrogênio: nosso Sol havia nascido.
Os planetesimaisNo disco, os grãos espiralando em torno da nova estrela começam a formar os planetas. Para isso, foi preciso que o gás se condensasse em poeira e gelo, e estes se juntassem, dando origem aos precursores dos planetas: os planetesimais, que, por meio de colisões, cresceram e se tornaram complexos. O resultado é a grande diversidade de corpos observados no Sistema Solar hoje.