Através do choque de partículas, o homem descobriu centenas de constituintes da matéria. Entender essas colisões, portanto, representa compreender um aspecto crucial do universo e sua origem. Um dos proces- sos mais intrigantes ocorre entre o elétron e sua antimatéria, o pósitron. Quando esse par se choca – a velocidades próximas à da luz (300 mil km por segundo) –, a totalidade da energia de ambos se transforma em partículas de luz. E estas, por sua vez, podem gerar dezenas de estilha- ços de matéria e antimatéria – mais especifica- mente, quarks e antiquarks. No estudo dessas colisões, uma propriedade que se esperava era a temperatura final ser a mesma independentemente da energia inicial do sistema elétron-pósitron. Para choques muito energéticos, sabe-se que a ME de Boltzmann-Gibbs falha na descrição dos dados experimentais, tanto em relação à esperada constância da temperatura quanto na própria disposição dos dados. A aplicação da ME não extensiva a esse sistema [6] – que é complexo por natureza – apresentou boa concordância com os dados experimentais. Mais importante: a estatística de Tsallis reafirmou que a temperatura associada às colisões deve ser independente da energia nelas envolvida, o que está em perfeito acordo com a teoria.
Mamografias e placas
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