Suspeita-se que, até 1016 eV, o mecanismo de aceleração seja a explosão de estrelas no final da vida, fenômeno denominado supernova. Acima desse patamar, o cenário é nebuloso. As hipóteses sobre que fontes imprimem tamanha energia a um núcleo atômico aumentam na mesma proporção que faltam evidências experimentais.
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NASA |
Cálculos teóricos indicam que raios cósmicos que chegam à atmosfera terrestre com energia acima de 5 x 1018 eV devem vir ‘de perto’, não mais do que 150 milhões de anos-luz – cada ano-luz equivale a 9,5 trilhões de km. Parece muito, mas, em termos astronômicos, é mais ou menos como se fosse a vizinhança da Terra. Porém, nesse raio, não se conhece mecanismo no aglomerado local de galáxias – ao qual pertence a Via Láctea – capaz de imprimir tanta energia a um próton ou um núcleo mais pesado.