De que são feitas as coisas? Várias civilizações, em diferentes épocas, deram respostas para essa pergunta. Para o filósofo grego Empédocles (c. 490-430 a.C.), por exemplo, haveria quatro elementos eternos (terra, fogo, água e ar) e duas forças fundamentais: uma atrativa (o amor) e outra repulsiva (o ódio). Para os antigos chineses e indianos, madeira, metal e espaço também seriam constituintes básicos da matéria.
O não divisívelPor volta do século 5 a.C, os filósofos gregos Leucipo (c.480-420 a.C.) e Demócrito (c.460- c.370 a.C.) propuseram que a matéria era formada por corpúsculos diminutos, invisíveis, dotados de movimento veloz. Essas entidades foram denominadas átomos, cujo significado é ‘não’ (a) ‘divisível’ (tomo). As idéias da escola atomista sobreviveram no poema De Rerum Natura ( Sobre a natureza das coisas), do romano Lucrécio (c. 99-55 a.C.).