Modelo Padrão
As Quatro Forças (continuação)

A interação gravitacional, a qual se espera que ocorra pela troca de grávitons – partícula ainda não detectada –, age em todos os corpos com massa (ou energia), sendo responsável por atrair de volta à superfície um objeto lançado ao ar ou manter a Terra girando em torno do Sol; a interação eletromagnética – cuja partícula intermediária é o fóton – atua nos corpos dotados de carga elétrica, estando por trás de fenômenos como o atrito e a formação de moléculas; a interação fraca nuclear manifesta-se pela troca de três partículas (W+, W- e Z0), agindo sobre léptons (partículas leves que não ‘sentem’ a interação forte) e quarks e estando envolvida na radioa-tividade e na produção de energia nas estrelas; a interação forte, cuja partícula intermediária é o glúon, atua sobre uma propriedade que quarks e os próprios glúons têm – a chamada carga de cor, uma analogia com a carga elétrica nas interações eletromagnéticas –, sendo responsável por manter o núcleo atômico coeso e, em última instância, pela existência dos diferentes elementos da tabela periódica.

Breve cenário Brasileiro

Desde a detecção do píon por Lattes em Bristol e Berkeley, o Brasil tem mantido uma longa tradição na área de física de partículas. Nas últimas décadas, o país vem participando dos principais projetos nos grandes aceleradores, como o Fermilab (Estados Unidos) e o CERN (Suíça). Físicos brasileiros, além de terem proposto a existência de novas partículas, como o Z0, participaram de experimentos em que muitas delas – por exemplo, o méson sigma e o quark top – foram detectadas.

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