Detetores do LHC
Capturadores de fragmentos

Acelerar partículas a energias xtremamente altas é apenas parte da tarefa de um acelerador. A outra, tão mportante quanto, é detectar um sem-número de estilhaços que se espalham pelo espaço depois das colisões. Com a reconstrução desses fragmentos, procura-se entender qual foi o mecanismo (ou força) que participou na transformação da nergia em matéria. Esse é o trabalho dos detectores, máquinas igualmente sofisticadas e gigantescas. O LHC terá quatro detectores principais, posicionados em pontos diferentes de seu anel. Dois deles, o Alice e o LHCb, estão sendo construídos com objetivos bem específicos:

» ALICE: O Experimento do Grande Colisor de Íons (que levou nome de mulher) é uma colaboração envolvendo mais de mil físicos e técnicos, de 30 países. Esse cilindro, com 5 m de diâmetro e outros 5 m de comprimento, é o primeiro detector dedicado praticamente ao estudo do plasma de quarkglúons. Se esse novo estado da matéria existir, tudo indica que ele deva ser detectado no Alice.

Detector ALICE
Foto Jean-Luc Caron / CERN

» LHCb: O objetivo principal é o de estudar o comportamento da matéria e da antimatéria, com base nas propriedades dos mésons do tipo B (beleza ou beauty). Essa máquina vai verificar se, no momento da criação desse tipo de méson, a natureza privilegia a matéria em detrimento da antimatéria (ou vice-versa). O LHCb conta com mais de 600 colaboradores, de 13 países diferentes.

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