Em 1902, arrumou um emprego como técnico de 3a classe do Escritório de Patentes em Berna. No ano seguinte, casou-se com Mileva, com quem, pouco antes, havia tido uma filha, Lieserl, nascida no início de 1902 e cujo destino hoje é desconhecido. O casal teria mais dois filhos: Hans Albert (1904-1973), que se tornaria um renomado engenheiro hidráulico e um dos maiores especialistas em sedimentos do século passado, e Eduard (1910-1965), que, esquizofrênico, morreria em uma clínica psiquiátrica na Suíça.
Em BerlimEm 1909, Einstein pediu demissão do Escritório de Patentes para se tornar professor de física teórica da Universidade de Zurique. Mais tarde – principalmente por questões financeiras –, transferiu-se para a Universidade Alemã de Praga para, pouco depois, voltar à Politécnica, onde um cargo de assistente havia sido negado a ele em 1900. Em 1913, recebeu convite para ser membro da prestigiosa Academia Prussiana de Ciências e professor da Universidade de Berlim. Em 1915, terminou a relatividade geral, uma extensão dos trabalhos de 1905 que continha uma nova teoria da gravitação.
Em Princeton
Em 1932, aceitou proposta para trabalhar no recém-fundado Instituto de Estudos Avançados, em Princeton (Estados Unidos). Deixou a Alemanha por causa da ascensão do nazismo – ao qual se opunha fortemente – e das perseguições aos judeus. Viveu em Princeton até sua morte, em 18 de abril de 1955, dividindo seus últimos anos de vida entre tentativas infrutíferas para construir uma teoria que permitisse uma descrição unificada dos fenômenos gravitacionais e eletromagnéticos e uma profunda dedicação a causas ligadas à paz e às liberdades civis.