As partículas atômicas são sensíveis às forças eletromagnética, fraca e forte, enquanto a força gravitacional só é relevante para corpos macroscópicos. No entanto, juntar essas quatro forças em um só corpo teórico não tem sido das tarefas mais fáceis.
O mais forte candidato à unificação do micro com o macrouniverso é a chamada teoria de upercordas. Sua principal característica é substituir a caracterização pontual das partículas elementares (fótons, elétrons, quarks etc.) por minúsculas estruturas estendidas e unidimensionais que se assemelham a cordas vibrantes, como as de um violino.
Nesse modelo, cada modo de vibração das cordas representaria uma partícula elementar. Porém, essa teoria prevê a existência de muitas outras partículas elementares, que habitariam um mundo em que, além do tempo, haveria seis dimensões espaciais extras que se somariam às três conhecidas (altura, largura e comprimento). Quando acopladas, as supercordas seriam representadas por estruturas bidimensionais, as membranas. É bem provável que as manifestações previstas por essa teoria só serão reveladas em fenômenos cósmicos.